Marisa Orth: "A formação cultural é a riqueza mais importante"
Atriz fala sobre a importância que seus pais deram para a Educação dentro de casa
08/12/2011 15:29
Texto Iana Chan
Texto Iana Chan
Na ONG Spectaculu, Marisa pôde testemunhar o impacto da Educação: "não acreditava que seu poder fosse tão grande."
Marisa Orth é polivalente. Quando a atriz era
garota, foi campeã paulista de natação. Ao mesmo tempo, fazia balé
clássico e levava bronca da professora por emitir sons ao dançar. "Ela
dizia: ‘Marisa, por favor, não emita sons!", ri a atriz ao lembrar das
aulas. Com 17 anos ainda não tinha a idade mínima para cursar a EAD, Escola de Artes Dramáticas da USP - de onde saíram nomes como Ney Latorraca, Matheus Nachtergaele e Vera Holtz - e enquanto esperava ansiosa pelos 18, prestou Psicologia na PUC.
Concluiu os dois cursos, apesar de nunca ter pensado em ser psicóloga. "Quando eu prestei, já sabia que não iria seguir a carreira. Devo ter tirado a vaga de quem queria ser psicólogo, mas também não fui a única! Grande parte das pessoas que presta psicologia acredita que fará a faculdade no lugar da terapia (risos)", brinca.
Sobre a opção pelo teatro, ela conta que não se tratou apenas de uma escolha profissional, mas de uma expressão de seu amor pela arte, muito estimulado em sua casa. "Não tinha papo: cultura era tudo. Meus pais valorizavam imensamente a leitura", revela.
A atriz tem consciência da sua responsabilidade como pessoa pública e, depois de viajar pela Índia, onde "a pobreza é menos dolosa do que no Brasil", resolveu montar uma ONG junto com o cenógrafo Gringo Cardia. Desde 1999, a Spectaculu resgata jovens em situação de risco social por meio da arte e do ensino de técnicas relativas ao espetáculo, como cenografia, iluminação, maquiagem e figurino. "Nem eu acreditava que o poder da Educação fosse tão grande. Eu achava que ia melhorar, mas não sabia que seria tanto", avalia.
Mesmo com tantas atribuições - carreira, vida pessoal, projetos - Marisa encontrou tempo para bater um ótimo papo com o Educar para Crescer. Veja a seguir!
Concluiu os dois cursos, apesar de nunca ter pensado em ser psicóloga. "Quando eu prestei, já sabia que não iria seguir a carreira. Devo ter tirado a vaga de quem queria ser psicólogo, mas também não fui a única! Grande parte das pessoas que presta psicologia acredita que fará a faculdade no lugar da terapia (risos)", brinca.
Sobre a opção pelo teatro, ela conta que não se tratou apenas de uma escolha profissional, mas de uma expressão de seu amor pela arte, muito estimulado em sua casa. "Não tinha papo: cultura era tudo. Meus pais valorizavam imensamente a leitura", revela.
A atriz tem consciência da sua responsabilidade como pessoa pública e, depois de viajar pela Índia, onde "a pobreza é menos dolosa do que no Brasil", resolveu montar uma ONG junto com o cenógrafo Gringo Cardia. Desde 1999, a Spectaculu resgata jovens em situação de risco social por meio da arte e do ensino de técnicas relativas ao espetáculo, como cenografia, iluminação, maquiagem e figurino. "Nem eu acreditava que o poder da Educação fosse tão grande. Eu achava que ia melhorar, mas não sabia que seria tanto", avalia.
Mesmo com tantas atribuições - carreira, vida pessoal, projetos - Marisa encontrou tempo para bater um ótimo papo com o Educar para Crescer. Veja a seguir!
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